Nem a água será espelho
Nem a cinza negro, negro
Nem o vôo será um traço
Original e perfeito
Nem o riso será do louco
Nem o sacro será do luto
Nem o mal fruto do acaso
Nem o bem o mel do justo
Quando o negro, negro de seus olhos
Se espalhar na natureza
Nem aves de arribação
Habitarão a tristeza
Quando o negro, negro de seus olhos
Se espalhar na natureza
Nem aves de arribação
Habitarão
Sequer a forma do pó
O vivo dará ao morto
Nem o amargo da bôca
Dirá do amor o seu gosto
Eu não quero saber o nome
Da fera comum das ruas
A forma cruel de luas
Que ordinária nos consome
Quando o negro, negro de seus olhos
Se espalhar na natureza
Nem aves de arribação
Habitarão a tristeza
Quando o negro, negro de seus olhos
Se espalhar na natureza
Nem aves de arribação
Habitarão
Nem a cinza negro, negro
Nem o vôo será um traço
Original e perfeito
Nem o riso será do louco
Nem o sacro será do luto
Nem o mal fruto do acaso
Nem o bem o mel do justo
Quando o negro, negro de seus olhos
Se espalhar na natureza
Nem aves de arribação
Habitarão a tristeza
Quando o negro, negro de seus olhos
Se espalhar na natureza
Nem aves de arribação
Habitarão
Sequer a forma do pó
O vivo dará ao morto
Nem o amargo da bôca
Dirá do amor o seu gosto
Eu não quero saber o nome
Da fera comum das ruas
A forma cruel de luas
Que ordinária nos consome
Quando o negro, negro de seus olhos
Se espalhar na natureza
Nem aves de arribação
Habitarão a tristeza
Quando o negro, negro de seus olhos
Se espalhar na natureza
Nem aves de arribação
Habitarão