No burro a canga
na menina a tanga
o verde do mar é um
verde num tom quase azul
do infinito ao zoom...
Marelou...
Candomblé oxum
zamburar pra tirar egum
o que não se ve
tá aí
como tudo o que há
minha fé riu-se de mim
pelo quanto triste
eu falei de dor
como se no fundo
da dor
não vivesse a paixão
Mal-me-quer...
A vida segue seu lamento
um tanto flor
um leito de rio
no cio
um cheiro de amor
é amor
quando não diz
é fogo por um triz
um trem entrou
no meu eu
E divagou feliz...
E na dor
eu passo um giz
arco-irisando a solidão
na lição
que o sol me traduz:
viver da própria luz
Solo flauta
Repete tudo
Solo flauta
na menina a tanga
o verde do mar é um
verde num tom quase azul
do infinito ao zoom...
Marelou...
Candomblé oxum
zamburar pra tirar egum
o que não se ve
tá aí
como tudo o que há
minha fé riu-se de mim
pelo quanto triste
eu falei de dor
como se no fundo
da dor
não vivesse a paixão
Mal-me-quer...
A vida segue seu lamento
um tanto flor
um leito de rio
no cio
um cheiro de amor
é amor
quando não diz
é fogo por um triz
um trem entrou
no meu eu
E divagou feliz...
E na dor
eu passo um giz
arco-irisando a solidão
na lição
que o sol me traduz:
viver da própria luz
Solo flauta
Repete tudo
Solo flauta