Um fado: Palavras minhas
Pedro Tamén/Custódio Castelo
Palavras que disseste e já não dizes,
Palavras como um sol que me queimava,
Olhos loucos de um vento que soprava
Em olhos que eram meus e mais felizes.
Palavras que disseste e que diziam
Segredos que eram lentas madrugadas,
Promessas imperfeitas, murmuradas
Enquanto os nossos beijos permitiam.
Palavras que dizias, sem sentido,
Sem as quereres, mas só porque eram elas
Que traziam a calma das estrelas
À noite que a**omava ao meu ouvido...
Palavras que não dizes, nem são tuas,
Que morreram, que em ti já não existem
- que são minhas, só minhas, pois persistem
Na memória que eu arrasto pelas ruas.
Pedro Tamén/Custódio Castelo
Palavras que disseste e já não dizes,
Palavras como um sol que me queimava,
Olhos loucos de um vento que soprava
Em olhos que eram meus e mais felizes.
Palavras que disseste e que diziam
Segredos que eram lentas madrugadas,
Promessas imperfeitas, murmuradas
Enquanto os nossos beijos permitiam.
Palavras que dizias, sem sentido,
Sem as quereres, mas só porque eram elas
Que traziam a calma das estrelas
À noite que a**omava ao meu ouvido...
Palavras que não dizes, nem são tuas,
Que morreram, que em ti já não existem
- que são minhas, só minhas, pois persistem
Na memória que eu arrasto pelas ruas.