Falar demais chiclete azeda
Chama o SAMU e ensina pra esse comédia
Respeitar nossos princípios
Tem mais Deus pra dar que cês tudo num penico
Antigamente resolvia na palavra
Uma ideia que se trocava
O respeito que se bastava
Dinheiro é vil, tio geriu, instinto viril
AR-15 é mato e os muleque tão de fuzil
Do Grajaú ao Curuzu, pra imigração meu povo é mula
Inspiração é Black Alien, é Ferrez não é Tia Augusta
Verso mínimo, lírico de um universo onírico
Cada maloqueiro tem um saber empírico
Rap é forte, pode crêr, Ui messier
Perrenoud, Piaget, Sabotá, Enchanté
É que eu sou filho de cearense
A Caatinga castiga e meu povo tem sangue quente
Naufragar, seguir pela estrela do norte
Nas bença de Padim Ciço as letra de Edi Rock
Calar a boca dos lóki
Pois quem toma banho de ódio exala o aroma da morte
Hoje não tem boca pra se beijar
Não tem alma pra se lavar
Não tem vida pra se viver
Mas tem dinheiro pra se contar
De terno e gravata teu pai agradar
Levar tua filha pro muro do perder
É o céu da boca do inferno esperando você
É o céu da boca do inferno esperando...
[Verso 2]
Uma bola pra chutar, país pra afundar
Geração que não só quer maconha pra fumar
Milianos, mal cheiro e desengano
Cada cassetete é um chicote para um tronco
Alqueires, latifúndios brasileiros
Numa chuva de fumaça só Bin Laden mata a sede
Novas embalagens pra antigos interesses
É Closol da direita fez a esquerda virar peixe
Osiris olhe por mim, me afaste de Javolin
Quem não tem moto não sai da foto
Mobiletes com motor de dream
Tentou fugir, foi lá que eu vi
Sem capacete, levou rola, Deus acorde e vamo aí
É a esquiva da esgrima, a lagrima esquecida
A cor da minha pele, eu sei, tem quem critica
Por que a serpente é pra maçã
É o que a maçã reflete pra mídia
É que Abel tinha um irmão
Mas Caim tinha a malícia
Chama o SAMU e ensina pra esse comédia
Respeitar nossos princípios
Tem mais Deus pra dar que cês tudo num penico
Antigamente resolvia na palavra
Uma ideia que se trocava
O respeito que se bastava
Dinheiro é vil, tio geriu, instinto viril
AR-15 é mato e os muleque tão de fuzil
Do Grajaú ao Curuzu, pra imigração meu povo é mula
Inspiração é Black Alien, é Ferrez não é Tia Augusta
Verso mínimo, lírico de um universo onírico
Cada maloqueiro tem um saber empírico
Rap é forte, pode crêr, Ui messier
Perrenoud, Piaget, Sabotá, Enchanté
É que eu sou filho de cearense
A Caatinga castiga e meu povo tem sangue quente
Naufragar, seguir pela estrela do norte
Nas bença de Padim Ciço as letra de Edi Rock
Calar a boca dos lóki
Pois quem toma banho de ódio exala o aroma da morte
Hoje não tem boca pra se beijar
Não tem alma pra se lavar
Não tem vida pra se viver
Mas tem dinheiro pra se contar
De terno e gravata teu pai agradar
Levar tua filha pro muro do perder
É o céu da boca do inferno esperando você
É o céu da boca do inferno esperando...
[Verso 2]
Uma bola pra chutar, país pra afundar
Geração que não só quer maconha pra fumar
Milianos, mal cheiro e desengano
Cada cassetete é um chicote para um tronco
Alqueires, latifúndios brasileiros
Numa chuva de fumaça só Bin Laden mata a sede
Novas embalagens pra antigos interesses
É Closol da direita fez a esquerda virar peixe
Osiris olhe por mim, me afaste de Javolin
Quem não tem moto não sai da foto
Mobiletes com motor de dream
Tentou fugir, foi lá que eu vi
Sem capacete, levou rola, Deus acorde e vamo aí
É a esquiva da esgrima, a lagrima esquecida
A cor da minha pele, eu sei, tem quem critica
Por que a serpente é pra maçã
É o que a maçã reflete pra mídia
É que Abel tinha um irmão
Mas Caim tinha a malícia