Joga a moeda e vê,qual a sorte que vai dar
Se o destino é muito forte, a moeda é um corte
Que dá pra morrer e se a vida é meia morte
A morte só vem pra quem viver
Ê, ofício
Oi, que vida difícil de entender
A minha raça
É o produto da cana e da cachaça
Café, ouro velho e alcobaça
É uma rosa acabando de nascer
A minha terra
É um mosaico de pedra portuguesa
Pintada de sangue, com certeza
Em volta do mangue pra se ver
A minha casa
É uma cabana de palmeira
Que dá palha pra esteira
Onde eu durmo pra esquecer
Ê, ofício
Oi, que vida difícil de entender
O meu enfeite
É uma figa, é uma concha, é uma guia
É uma folha de arruda, é simpatia
Que a gente não pode saber
O meu amor
É mistura de dengo e de carinho
É um molho de coentro e de cominho
É uma reza maldita de benzer
Minha cantiga
É oração das rezadeiras
É o canto das lavadeiras
Que eu sempre quis aprender
Ê, ofício
Oi, que vida difícil de entender
Se o destino é muito forte, a moeda é um corte
Que dá pra morrer e se a vida é meia morte
A morte só vem pra quem viver
Ê, ofício
Oi, que vida difícil de entender
A minha raça
É o produto da cana e da cachaça
Café, ouro velho e alcobaça
É uma rosa acabando de nascer
A minha terra
É um mosaico de pedra portuguesa
Pintada de sangue, com certeza
Em volta do mangue pra se ver
A minha casa
É uma cabana de palmeira
Que dá palha pra esteira
Onde eu durmo pra esquecer
Ê, ofício
Oi, que vida difícil de entender
O meu enfeite
É uma figa, é uma concha, é uma guia
É uma folha de arruda, é simpatia
Que a gente não pode saber
O meu amor
É mistura de dengo e de carinho
É um molho de coentro e de cominho
É uma reza maldita de benzer
Minha cantiga
É oração das rezadeiras
É o canto das lavadeiras
Que eu sempre quis aprender
Ê, ofício
Oi, que vida difícil de entender