Olho que não fecha espera o dia
Entrar pela brecha da veneziana
Sono que não chega noite que não cessa
Dia que só dá a luz com cesariana
Olho que não fecha fica de vigia
Ladra quando passa a caravana
Bebe luz elétrica semeia ventania
Olho que não fecha queima
Que nem taturana
Vento de bala perdida zunindo na orelha
É de parede - meia É de parede - meia
Carro de bombeiro, grito, velha que chuleia
É de parede - meia É de parede - meia
É de parede - meia, menina
É de parede - meia
Não dorme que a tristeza mora de parede- meia
Entrar pela brecha da veneziana
Sono que não chega noite que não cessa
Dia que só dá a luz com cesariana
Olho que não fecha fica de vigia
Ladra quando passa a caravana
Bebe luz elétrica semeia ventania
Olho que não fecha queima
Que nem taturana
Vento de bala perdida zunindo na orelha
É de parede - meia É de parede - meia
Carro de bombeiro, grito, velha que chuleia
É de parede - meia É de parede - meia
É de parede - meia, menina
É de parede - meia
Não dorme que a tristeza mora de parede- meia