De: Milton Nascimento e Fernando Brant
Todos os dias, toda manhã
Sorriso aberto e roupa nova
Passarim preto de terno branco
Pinduca vai esperar o trem
Todos os dias, toda manhã
Ele sozinho na plataforma
Ouve o apito, sente a fumaça
E vê chegar o amigo trem
Que acontece que nunca parou
Nessa cidade de fim de mundo
E quem viaja pra capital
Não tem olhar para o braço que acenou
O gesto humano ficou no ar
O abandono fica maior
E lá na curva desaparece a sua fé
Homem que é homem não perde a esperança, não
Ele vai parar
Quem é teimoso não sonha outro sonho, não
Qualquer dia ele pára
a**im Pinduca toda manhã
Sorriso aberto e roupa nova
Passarim preto de terno branco
Vai renovar
A sua fé
Todos os dias, toda manhã
Sorriso aberto e roupa nova
Passarim preto de terno branco
Pinduca vai esperar o trem
Todos os dias, toda manhã
Ele sozinho na plataforma
Ouve o apito, sente a fumaça
E vê chegar o amigo trem
Que acontece que nunca parou
Nessa cidade de fim de mundo
E quem viaja pra capital
Não tem olhar para o braço que acenou
O gesto humano ficou no ar
O abandono fica maior
E lá na curva desaparece a sua fé
Homem que é homem não perde a esperança, não
Ele vai parar
Quem é teimoso não sonha outro sonho, não
Qualquer dia ele pára
a**im Pinduca toda manhã
Sorriso aberto e roupa nova
Passarim preto de terno branco
Vai renovar
A sua fé