Quando os teus passos andam para trás
eu não vivo mais,
nem te sei de cor.
Nem te sei de cor.
Levo a cabeça ao peito
e os restos mortais,
já não sou de ferro,
já não sou demais
como achava ontem.
Quando os teus passos andam para trás
eu não vivo mais,
nem te sei de cor.
Nem te sei de cor.
Levas a arma às costas
e o saco de pedras,
deitas a carga fora
e o coração às feras.
Quando os teus passos andam para trás
eu não vivo mais,
nem te sei de cor.
Nem te sei de cor.
Lavas as mãos do fogo
que deixaste na estrada,
eu tinha sangue novo
e não sobrou nada.
Quando os teus passos andam para trás
eu não vivo mais,
nem te sei de cor.
Nem te sei de cor.
eu não vivo mais,
nem te sei de cor.
Nem te sei de cor.
Levo a cabeça ao peito
e os restos mortais,
já não sou de ferro,
já não sou demais
como achava ontem.
Quando os teus passos andam para trás
eu não vivo mais,
nem te sei de cor.
Nem te sei de cor.
Levas a arma às costas
e o saco de pedras,
deitas a carga fora
e o coração às feras.
Quando os teus passos andam para trás
eu não vivo mais,
nem te sei de cor.
Nem te sei de cor.
Lavas as mãos do fogo
que deixaste na estrada,
eu tinha sangue novo
e não sobrou nada.
Quando os teus passos andam para trás
eu não vivo mais,
nem te sei de cor.
Nem te sei de cor.