Eu vou deixar o meu cabelo bater no calcanhar
E vou montado a cavalo pra Brasília
Vou jogar golfe no Planalto com meu Presidente
Serei retrato na capa da tua revista
E eu parecendo uma montanha de cabelos ambulante
Serei a moda na mais alta estação
Não adianta fugir
Nem tentar cortar seus cabelos
Porque eu te vejo...
Por aí neste verão
Vou sair nu de casa as quatro com minha bunda pintada
De Hipoglós, cor de rosa e sabão
Vou dar bom dia pras velhinhas nas calçadas
E bolinhas coloridas da minha bunda sairão
E eu parecendo uma surrealista tela de Dali
Serei a moda na mais alta estação
Não adianta fugir
Nem tentar quebrar os espelhos
Porque eu te vejo...
Por aí neste verão
Eu vou comprar uma ambulância com uma enfermeira carinhosa
Pra glicose na minha veia ela aplicar
Um motorista responsável com os documentos pagos
Ordenado a me levar de bar em bar
E eu parecendo uma pomba-gira dando goles de cachaça
Serei a moda na mais alta estação
Não adianta fugir
Nem tentar fazer parar o esqueleto
Porque eu te vejo...
Por aí neste verão
Eu vou comprar um macaquinho amestrado
Enrolá-lo em meu pescoço e mandá-lo fingir de morto
Vou passear pelos salões do Country Club
E pelas mesas irei dando a graça do meu arroto
E eu parecendo um ressurrecto das cavernas de outrora
Serei a moda na mais alta estação
Não adianta fugir
Nem tentar ficar com o rosto vermelho
Porque eu te vejo...
Por aí neste verão
Vou encarnar o Papa-Figo logo após sua conversão
Ao cristianismo da Igreja Universal
Trajando o hábito de Cícero e o cocá do Patachó
Eu vou falar sobre o bem, o médio e o mal
E eu parecendo um índio pajé do Vale do Pajeú
Serei a moda na mais alta estação
Não adianta fugir
Nem tentar botar de lado os meus conselhos
Porque eu te vejo...
Por aí neste verão
E vou montado a cavalo pra Brasília
Vou jogar golfe no Planalto com meu Presidente
Serei retrato na capa da tua revista
E eu parecendo uma montanha de cabelos ambulante
Serei a moda na mais alta estação
Não adianta fugir
Nem tentar cortar seus cabelos
Porque eu te vejo...
Por aí neste verão
Vou sair nu de casa as quatro com minha bunda pintada
De Hipoglós, cor de rosa e sabão
Vou dar bom dia pras velhinhas nas calçadas
E bolinhas coloridas da minha bunda sairão
E eu parecendo uma surrealista tela de Dali
Serei a moda na mais alta estação
Não adianta fugir
Nem tentar quebrar os espelhos
Porque eu te vejo...
Por aí neste verão
Eu vou comprar uma ambulância com uma enfermeira carinhosa
Pra glicose na minha veia ela aplicar
Um motorista responsável com os documentos pagos
Ordenado a me levar de bar em bar
E eu parecendo uma pomba-gira dando goles de cachaça
Serei a moda na mais alta estação
Não adianta fugir
Nem tentar fazer parar o esqueleto
Porque eu te vejo...
Por aí neste verão
Eu vou comprar um macaquinho amestrado
Enrolá-lo em meu pescoço e mandá-lo fingir de morto
Vou passear pelos salões do Country Club
E pelas mesas irei dando a graça do meu arroto
E eu parecendo um ressurrecto das cavernas de outrora
Serei a moda na mais alta estação
Não adianta fugir
Nem tentar ficar com o rosto vermelho
Porque eu te vejo...
Por aí neste verão
Vou encarnar o Papa-Figo logo após sua conversão
Ao cristianismo da Igreja Universal
Trajando o hábito de Cícero e o cocá do Patachó
Eu vou falar sobre o bem, o médio e o mal
E eu parecendo um índio pajé do Vale do Pajeú
Serei a moda na mais alta estação
Não adianta fugir
Nem tentar botar de lado os meus conselhos
Porque eu te vejo...
Por aí neste verão