Composição: Antonio Nóbrega e Wilson Freire
Conduzindo a minha voz
Nesta cadência pulsante,
Pra quem escuta meu canto,
Aqui, em casa ou distante,
Chamo pra me acompanhar
Os músicos, nesse instante.
Viva os percussionistas,
Pandeiristas e batuqueiro,
Bombo, tarol e ganzá
Vão tocar neste terreiro,
Eu não sei se eles ou o som
Qual dos dois nasceu primeiro.
Os homens que tocam cordas
Esticadas, leves, finas,
Que harmonizam meu canto,
Voz que não desafina,
Com dedos debulham notas
Do bordão à corda prima.
Viva as flautas e flautistas,
Os sopristas, os pifeiros,
Quem tira som de canudos,
De metais e bambuzeiros,
Quem é pai e mãe do vento,
De pã, o deus dos gaiteiros.
Viva o homem do fole,
Nosso mestre sanfoneiro,
Animador de festejos
Por esse brasil inteiro.
Em palcos, bares, metrôs,
Forrós, sambadas e terreiros.
Dando início à jornada
De toques, loas e canções,
Celebrando a alegria
Com o fervor das orações,
Licença peço para entrar
Em vossos bons corações.
Conduzindo a minha voz
Nesta cadência pulsante,
Pra quem escuta meu canto,
Aqui, em casa ou distante,
Chamo pra me acompanhar
Os músicos, nesse instante.
Viva os percussionistas,
Pandeiristas e batuqueiro,
Bombo, tarol e ganzá
Vão tocar neste terreiro,
Eu não sei se eles ou o som
Qual dos dois nasceu primeiro.
Os homens que tocam cordas
Esticadas, leves, finas,
Que harmonizam meu canto,
Voz que não desafina,
Com dedos debulham notas
Do bordão à corda prima.
Viva as flautas e flautistas,
Os sopristas, os pifeiros,
Quem tira som de canudos,
De metais e bambuzeiros,
Quem é pai e mãe do vento,
De pã, o deus dos gaiteiros.
Viva o homem do fole,
Nosso mestre sanfoneiro,
Animador de festejos
Por esse brasil inteiro.
Em palcos, bares, metrôs,
Forrós, sambadas e terreiros.
Dando início à jornada
De toques, loas e canções,
Celebrando a alegria
Com o fervor das orações,
Licença peço para entrar
Em vossos bons corações.