Já mandei ler tantas sinas
Na palma da minha mão
E todas elas constantam;
Que as buliçosas meninas
Dos teus olhos, é que são
As meninas que me matam
Mneninas tão maneirinhas
Azougadas, leves, finas
Descrentes, loucas, profanas
São pequenas feiticeiras
Em janelas pequeninas
De rosadas pressianas
São pequenas feiticeiras
Em janelas pequeninas
De rosadas pressianas
Essas meninas são luzes
Que talvez Nossa Senhora
Não tenha iguais no altar
Que Deus me livre das cruzes
Que há-de ter p'la vida fora
Quem delas se enamorar
Essas meninas bulhentas
Mas de afeições tão suaves
Não deixaram de bulir
Por elas passo tormentas
Fecha as meninas á chave
Que são horas de dormir
Por elas passo tormentas
Fecha as meninas á chave
Que são horas de dormir
Na palma da minha mão
E todas elas constantam;
Que as buliçosas meninas
Dos teus olhos, é que são
As meninas que me matam
Mneninas tão maneirinhas
Azougadas, leves, finas
Descrentes, loucas, profanas
São pequenas feiticeiras
Em janelas pequeninas
De rosadas pressianas
São pequenas feiticeiras
Em janelas pequeninas
De rosadas pressianas
Essas meninas são luzes
Que talvez Nossa Senhora
Não tenha iguais no altar
Que Deus me livre das cruzes
Que há-de ter p'la vida fora
Quem delas se enamorar
Essas meninas bulhentas
Mas de afeições tão suaves
Não deixaram de bulir
Por elas passo tormentas
Fecha as meninas á chave
Que são horas de dormir
Por elas passo tormentas
Fecha as meninas á chave
Que são horas de dormir