Moço, me dá um trocado!?
Quero dinheiro pra comprar um pão,
Pra ajudar a família em casa...
Não tenha medo, eu não sou ladrão.
Sou apenas mais um rosto
Entre os que habitam essa capital.
Eu sou a dor na consciência
De quem não fecha o vidro no sinal...
À incompreensão da vida,
Ao dedo sujo na ferida,
À dor que dói fundo no peito,
E que não sabe ter respeito,
E volta à tona a cada dia
De manhã.
Você que nem me olha,
Que me esquece e segue em frente.
Você que me ignora,
Como se eu nem fosse gente...
Vai preferir estar errado.
Vai sonhar voltar ao passado
Pra consertar, mudar o mundo,
E se ver sentado ao meu lado.
Pois minha ira há de cobrir
De sombra toda essa nação.
E minha voz há de ecoar
Em todo canto escuro, e então,
A sua vida há de encerrar
A minha redenção.
[Solo]
E minha ira há de cobrir
De sombra toda essa nação.
E minha voz há de ecoar
Em todo canto escuro, e então,
A sua vida há de encerrar
A minha redenção.
Quero dinheiro pra comprar um pão,
Pra ajudar a família em casa...
Não tenha medo, eu não sou ladrão.
Sou apenas mais um rosto
Entre os que habitam essa capital.
Eu sou a dor na consciência
De quem não fecha o vidro no sinal...
À incompreensão da vida,
Ao dedo sujo na ferida,
À dor que dói fundo no peito,
E que não sabe ter respeito,
E volta à tona a cada dia
De manhã.
Você que nem me olha,
Que me esquece e segue em frente.
Você que me ignora,
Como se eu nem fosse gente...
Vai preferir estar errado.
Vai sonhar voltar ao passado
Pra consertar, mudar o mundo,
E se ver sentado ao meu lado.
Pois minha ira há de cobrir
De sombra toda essa nação.
E minha voz há de ecoar
Em todo canto escuro, e então,
A sua vida há de encerrar
A minha redenção.
[Solo]
E minha ira há de cobrir
De sombra toda essa nação.
E minha voz há de ecoar
Em todo canto escuro, e então,
A sua vida há de encerrar
A minha redenção.