Luar de Agosto
quem queimará
chave de vidro
em que porta partirá
luz de Setembro
quem cegará
comboio azul
em que estação parará
Longe da vista
longe do brinquedo
que o poeta chamou então
o coração
Pobre do coração
sempre aceso e sem sequer poder
carregar no botão
mudar de canal cortar o som
e olhar como quem quer olhar
enredos simples da paixão
tudo no seu lugar
e o coração, enfim, meu Deus
a bater e a descansar
Chuva de Inverno
quem banhará
chave de vidro
em que porta partirá
sol de Dezembro
quem secará
um de Janeiro
com que pé se entrará
Longe da vista
longe do brinquedo
que o poeta chamou então
o coração
Pobre do coração
sempre aceso e sem sequer poder
carregar no botão
mudar de canal cortar o som
e olhar como quem quer olhar
enredos simples da paixão
tudo no seu lugar
e o coração, enfim, meu Deus
a bater e a descansar
Luar de Agosto
quem lembrará
chave de vidro
em que porta partirá
praia deserta
quem esconderá
corpo dorido
que disfarce usará
Longe da vista
longe do brinquedo
que o poeta chamou então
o coração
quem queimará
chave de vidro
em que porta partirá
luz de Setembro
quem cegará
comboio azul
em que estação parará
Longe da vista
longe do brinquedo
que o poeta chamou então
o coração
Pobre do coração
sempre aceso e sem sequer poder
carregar no botão
mudar de canal cortar o som
e olhar como quem quer olhar
enredos simples da paixão
tudo no seu lugar
e o coração, enfim, meu Deus
a bater e a descansar
Chuva de Inverno
quem banhará
chave de vidro
em que porta partirá
sol de Dezembro
quem secará
um de Janeiro
com que pé se entrará
Longe da vista
longe do brinquedo
que o poeta chamou então
o coração
Pobre do coração
sempre aceso e sem sequer poder
carregar no botão
mudar de canal cortar o som
e olhar como quem quer olhar
enredos simples da paixão
tudo no seu lugar
e o coração, enfim, meu Deus
a bater e a descansar
Luar de Agosto
quem lembrará
chave de vidro
em que porta partirá
praia deserta
quem esconderá
corpo dorido
que disfarce usará
Longe da vista
longe do brinquedo
que o poeta chamou então
o coração