Desce uma sombra em mim
Que solidão sem fim
Que transparece nos meus olhos magoados
Porque se oculta em mim
A escuridão sem fim
Cuida-me à noite dos meus olhos acordados
Entra, não descartes o momento
Preso a ti o pensamento
Como um beco sem saída
Roda, como um livre cata-vento
Num suplício sem alento
De alentar-me a triste vida
Desce uma sombra em mim
Que solidão sem fim
Que transparece nos meus olhos magoados
Porque se oculta em mim
A escuridão sem fim
Cuida-me à noite dos meus olhos acordados
Hoje é o relógio que se atrasa
Ando às voltas pela casa
É o sono que não chega
Arde no meu peito feito brasa
Que ao de leve o fogo traça
Ao tormento que se entrega
Desce uma sombra em mim
Que solidão sem fim
Que transparece nos meus olhos magoados
Porque se oculta em mim
A escuridão sem fim
Cuida-me à noite dos meus olhos acordados
Que solidão sem fim
Que transparece nos meus olhos magoados
Porque se oculta em mim
A escuridão sem fim
Cuida-me à noite dos meus olhos acordados
Entra, não descartes o momento
Preso a ti o pensamento
Como um beco sem saída
Roda, como um livre cata-vento
Num suplício sem alento
De alentar-me a triste vida
Desce uma sombra em mim
Que solidão sem fim
Que transparece nos meus olhos magoados
Porque se oculta em mim
A escuridão sem fim
Cuida-me à noite dos meus olhos acordados
Hoje é o relógio que se atrasa
Ando às voltas pela casa
É o sono que não chega
Arde no meu peito feito brasa
Que ao de leve o fogo traça
Ao tormento que se entrega
Desce uma sombra em mim
Que solidão sem fim
Que transparece nos meus olhos magoados
Porque se oculta em mim
A escuridão sem fim
Cuida-me à noite dos meus olhos acordados