Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida.
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva.
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia.
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia.
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia.
E se eu achar a sua fonte escondida
Te alcance em cheio o mel e a ferida
E o corpo inteiro feito um furacão
Boca, nuca, mão, e a tua mente, não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria.
Com sabor de fruta mordida.
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva.
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia.
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia.
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia.
E se eu achar a sua fonte escondida
Te alcance em cheio o mel e a ferida
E o corpo inteiro feito um furacão
Boca, nuca, mão, e a tua mente, não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria.