Tava na beira do rio
Esperando a minha amada prá sambar
Tava na margem do Amazonas
Como vai, como passou Sinhá Dona
Deus lhe dê boa noite Sinhá Dona
Menina linda, por que me olha?
Se me conhece, por que não me namora?
Menina linda, por que me olha?
Se me conhece, por que não me namora?
Você matou meu sabiá
Rosa morena eu vou prá ribeira sambar
Mandei selar meu cavalo
Na hora de eu viajar
Peguei a mão da morena
Ela se pôs a chorar
Não chora não moreninha
Eu vou mas torno a voltar
Deixo um abraço apertado
Que é prá de mim se alembrar
Moreno quando tu for
Me leva
A nossa poesia é uma só
Eu não vejo razão pra separar
Todo o conhecimento que está cá
Foi trazido dentro de um só mocó
E ao chegar aqui abriram o nó
E foi como se ela saísse do ovo
A poesia recebeu sangue novo
Elementos deveras salutares
Os nomes dos poetas populares
Deveriam estar na boca do povo
Os livros que vieram para cá
O Lunário e a Missão Abreviada
A donzela Teodora e a fábula
Obrigaram o sertão a estudar
De repente começaram a rimar
A criar um sistema todo novo
O diabo deixou de ser um estorvo
E o boi ocupou outros lugares
Os nomes dos poetas populares
Deveriam estar na boca do povo
No contexto de uma sala de aula
Não estarem esses nomes me dá pena
A escola devia ensinar
Pro aluno não me achar um bobo
Sem saber que os nomes que eu louvo
São vates de muitas qualidades
O aluno devia bater palma
Saber de cada um o nome todo
Se sentir satisfeito e orgulhoso
E falar deles para os de menor idade
Os nomes dos poetas populares
A coroa aida existe o rei Januário não levou
Não está no Iguaíba
Não está na Maioba
Não está na Pindoba
No Ribamar piorou
Quem usa ela é o Buriatã
Está no Maracanã que São João entregou
Esperando a minha amada prá sambar
Tava na margem do Amazonas
Como vai, como passou Sinhá Dona
Deus lhe dê boa noite Sinhá Dona
Menina linda, por que me olha?
Se me conhece, por que não me namora?
Menina linda, por que me olha?
Se me conhece, por que não me namora?
Você matou meu sabiá
Rosa morena eu vou prá ribeira sambar
Mandei selar meu cavalo
Na hora de eu viajar
Peguei a mão da morena
Ela se pôs a chorar
Não chora não moreninha
Eu vou mas torno a voltar
Deixo um abraço apertado
Que é prá de mim se alembrar
Moreno quando tu for
Me leva
A nossa poesia é uma só
Eu não vejo razão pra separar
Todo o conhecimento que está cá
Foi trazido dentro de um só mocó
E ao chegar aqui abriram o nó
E foi como se ela saísse do ovo
A poesia recebeu sangue novo
Elementos deveras salutares
Os nomes dos poetas populares
Deveriam estar na boca do povo
Os livros que vieram para cá
O Lunário e a Missão Abreviada
A donzela Teodora e a fábula
Obrigaram o sertão a estudar
De repente começaram a rimar
A criar um sistema todo novo
O diabo deixou de ser um estorvo
E o boi ocupou outros lugares
Os nomes dos poetas populares
Deveriam estar na boca do povo
No contexto de uma sala de aula
Não estarem esses nomes me dá pena
A escola devia ensinar
Pro aluno não me achar um bobo
Sem saber que os nomes que eu louvo
São vates de muitas qualidades
O aluno devia bater palma
Saber de cada um o nome todo
Se sentir satisfeito e orgulhoso
E falar deles para os de menor idade
Os nomes dos poetas populares
A coroa aida existe o rei Januário não levou
Não está no Iguaíba
Não está na Maioba
Não está na Pindoba
No Ribamar piorou
Quem usa ela é o Buriatã
Está no Maracanã que São João entregou