Meu sertão vai se acabando
Nessa vida que o devora
Pelas trilhas só se vê gente boa indo embora
Mas a estrada não terá o meu pé pra castigar
Meu agreste vai secando
E com ele vou secar
Pra que me largar no mundo se nem sei se vou chegar
A virar em cruz de estrada
Prefiro ser cruz por cá
Ao menos o chão que é meu
Meu corpo vai adubar
Ao menos o chão que é meu
Meu corpo vai adubar
Se doente sem remédio, remediado está
Nascido e criado aqui
Sei o espinho aonde dá
Pobreza por pobreza
Sou pobre em qualquer lugar
A fome é a mesma fome que vem me desesperar
E a mão é sempre a mesma que vive a me explorar
E a mão é sempre a mesma que vive a me explorar
Se doente sem remédio, remediado está
Nascido e criado aqui
Sei o espinho onde dá
Pobreza por pobreza
Sou pobre em qualquer lugar
A fome é a mesma fome que vem me desesperar
E a mão é sempre a mesma que vive a me explorar
E a mão é sempre a mesma que vive a me explorar
E a mão é sempre a mesma que vive a me explorar
Nessa vida que o devora
Pelas trilhas só se vê gente boa indo embora
Mas a estrada não terá o meu pé pra castigar
Meu agreste vai secando
E com ele vou secar
Pra que me largar no mundo se nem sei se vou chegar
A virar em cruz de estrada
Prefiro ser cruz por cá
Ao menos o chão que é meu
Meu corpo vai adubar
Ao menos o chão que é meu
Meu corpo vai adubar
Se doente sem remédio, remediado está
Nascido e criado aqui
Sei o espinho aonde dá
Pobreza por pobreza
Sou pobre em qualquer lugar
A fome é a mesma fome que vem me desesperar
E a mão é sempre a mesma que vive a me explorar
E a mão é sempre a mesma que vive a me explorar
Se doente sem remédio, remediado está
Nascido e criado aqui
Sei o espinho onde dá
Pobreza por pobreza
Sou pobre em qualquer lugar
A fome é a mesma fome que vem me desesperar
E a mão é sempre a mesma que vive a me explorar
E a mão é sempre a mesma que vive a me explorar
E a mão é sempre a mesma que vive a me explorar