cobrem a terra
enchem o ar
ocultam a claridade à luz
e havia um sol amarelo
e a penumbra outro tanto
tão alada pelas asas em cruz
dardejando em puro fogo
que escorria sobre o mundo
no mais pálido e lívido quebranto
na cor de um voo de libélulas
e crisantos
e a luz era a cor
de uma areia doirada
mais a sombra que sobre ela cai
quando o céu luciluz no ocaso
no frémito de um voo
que no ar lentamente se esvai
no sussurro de um murmúrio
de cicios sob os céus
resta o vulto de um augúrio
num mistério de sinais
CORO I |
ó Mãe do Céu
Nossa Senhora
Mãe dos Aflitos
valha-nos Deus
tão vagamundos
pelos desertos
de olhos tão áridos
da cor do breu
pasmados das febres
desta secura
arrojada ao chão
e pelas alturas
CORO II|
que as aves desçam dos céus
pairando na luz das auroras
e purifiquem o ar de um azul
neste andar p´los caminhos embora
se as feras dilaceram insectos
nas garras da mais pura doçura
3º CORO
enchem o ar
ocultam a claridade à luz
e havia um sol amarelo
e a penumbra outro tanto
tão alada pelas asas em cruz
dardejando em puro fogo
que escorria sobre o mundo
no mais pálido e lívido quebranto
na cor de um voo de libélulas
e crisantos
e a luz era a cor
de uma areia doirada
mais a sombra que sobre ela cai
quando o céu luciluz no ocaso
no frémito de um voo
que no ar lentamente se esvai
no sussurro de um murmúrio
de cicios sob os céus
resta o vulto de um augúrio
num mistério de sinais
CORO I |
ó Mãe do Céu
Nossa Senhora
Mãe dos Aflitos
valha-nos Deus
tão vagamundos
pelos desertos
de olhos tão áridos
da cor do breu
pasmados das febres
desta secura
arrojada ao chão
e pelas alturas
CORO II|
que as aves desçam dos céus
pairando na luz das auroras
e purifiquem o ar de um azul
neste andar p´los caminhos embora
se as feras dilaceram insectos
nas garras da mais pura doçura
3º CORO