A minha roupa é suja e encardida
Remexo lixo procurando por comida
Mas veja só onde já se viu
O meu almoço é o que você cuspiu
A minha roupa é suja e encardida
Você tem tudo e ainda fica deprimida
Mas veja só onde já se viu
O meu almoço é o que você cuspiu
Eu sou invisível e ninguém se choca mais
A miséria e a pobreza se tornaram tão banais
Eu sou invisível e ninguém nem sente dó
Faço parte da paisagem como lixo e outdoor
Estirado na calçada com um lumbriga
Excremento do sistema que me julga e descrimina
Há uma fina neblina
Que esconde a minha triste figura da sua retina
Estirado na calçada com um lumbriga
E você só fica aí a reclamar da sua vida
Há uma fina neblina
Que esconde a minha triste figura da sua retina
De boas idéias o mundo já está cheio
Só está faltando é duplicaação
Participaação, partir pra ação
Sós continuando cantando caindo no abismo da contradição
Na teoria se tem garantia de todas as suas convicções
Mas já na pratica do dia dia isso não se reflete nas suas ações
Praticamente tenho garantia ninguém nem reflete no dia a dia
E o reflexo do dia a dia não se reflete na teoria
E quem teoriza suas reflexões não compartilha suas confusões
Você ainda nem tem suas convicções?
Eu sou invisível e ninguém se choca mais
A miséria e a pobreza se tornaram tão banais
Eu sou invisível e ninguém nem sente dó
Faço parte da paisagem como lixo e outdoor
Se o mundo me abandonou não sou eu quem vai chorar
Seu castigo é o meu desprezo
Desprezo que eu vou lhe dar
Só sou invisível para quem tenta se esconder
Da incomoda verdade que revela que no fundo o desprezível é você!
Remexo lixo procurando por comida
Mas veja só onde já se viu
O meu almoço é o que você cuspiu
A minha roupa é suja e encardida
Você tem tudo e ainda fica deprimida
Mas veja só onde já se viu
O meu almoço é o que você cuspiu
Eu sou invisível e ninguém se choca mais
A miséria e a pobreza se tornaram tão banais
Eu sou invisível e ninguém nem sente dó
Faço parte da paisagem como lixo e outdoor
Estirado na calçada com um lumbriga
Excremento do sistema que me julga e descrimina
Há uma fina neblina
Que esconde a minha triste figura da sua retina
Estirado na calçada com um lumbriga
E você só fica aí a reclamar da sua vida
Há uma fina neblina
Que esconde a minha triste figura da sua retina
De boas idéias o mundo já está cheio
Só está faltando é duplicaação
Participaação, partir pra ação
Sós continuando cantando caindo no abismo da contradição
Na teoria se tem garantia de todas as suas convicções
Mas já na pratica do dia dia isso não se reflete nas suas ações
Praticamente tenho garantia ninguém nem reflete no dia a dia
E o reflexo do dia a dia não se reflete na teoria
E quem teoriza suas reflexões não compartilha suas confusões
Você ainda nem tem suas convicções?
Eu sou invisível e ninguém se choca mais
A miséria e a pobreza se tornaram tão banais
Eu sou invisível e ninguém nem sente dó
Faço parte da paisagem como lixo e outdoor
Se o mundo me abandonou não sou eu quem vai chorar
Seu castigo é o meu desprezo
Desprezo que eu vou lhe dar
Só sou invisível para quem tenta se esconder
Da incomoda verdade que revela que no fundo o desprezível é você!